No peito pede a alma que me mata,
esconder teu vício sobre o ouro em mim
fala a alma neste peito que se abate,
Em sangue negro, suor e gim.
Ergue deste pulso delirante,
a chama rota de dileto ser
mata a miragem e o farsante
que deu-te água num oásis ao morrer
Queira a morte no final instante
honrar-me pérolas em meu leito final
A morte, que me aproxima, repete: foste o mal...
Possa Deus perdoar meu brio,
Embora fraco o carrego em mim,
Ver a Face Dele antes do estio,
Esperar a morte, o inferno enfim.
quinta-feira, 9 de dezembro de 2010
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muito bom.
ResponderExcluirTe amo ... e amo quando escreve pra mim!
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